Formação Litúrgica
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Apostila Litúrgica

Ir para baixo

Apostila Litúrgica Empty Apostila Litúrgica

Mensagem por Admin Seg Jun 12, 2017 3:23 pm

Apostila Litúrgica Logo10

Coroinhas e Acólitos: Vocação e serviço ao altar do Senhor






Ano Litúrgico

CORES LITÚRGICAS

Apostila Litúrgica O-significado-da-cor-Branco Simbolizam a Divindade, luz, glória, alegria, e vitória. São usadas para celebrar a obra redentora de Cristo (Natal, Epifania, Batismo do Senhor, Transfiguração do Senhor, Páscoa, Ascensão do Senhor, Trindade e Cristo, o Rei do Universo); Lembrando que também é usado nas festas e memória da Bem-Aventurada Virgem Maria. É a cor predominante da ressurreição, a mais tradicional, pois lembra a cor das vestes de Cristo transfigurado, dos anjos em suas aparições, dos resgatados pelo sangue do cordeiro. Nas solenidades ou Festas maiores, é comum que se use o dourado, substituindo o branco.

Apostila Litúrgica Vermelho Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio; a cor do fogo do Espírito Santo e do sangue dos mártires. É usado no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira Santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos, dos Santos Mártires e dos Evangelistas.

Apostila Litúrgica 1783028072016112613 É a cor da esperança. É a cor do tempo comum. (Quando no Tempo Comum se celebra uma festa do Senhor ou dos Santos, usa-se a cor correspondente.)

Apostila Litúrgica Solid-purple-background Simboliza a penitência e também a dor. Usa-se no Tempo do Advento e na Quaresma. Seu uso também se estende aos ofícios e às Missas pelos mortos. Nota-se certa tendência para se usar a cor violeta ou o violáceo no Tempo do Advento, com o intuito de haver uma distinção no Tempo da Quaresma. O Advento é o tempo de feliz expectativas e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma. Mas não há nenhuma regra específica.

Apostila Litúrgica Img_como_colocar_fundo_preto_nas_fotos_16171_orig É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, corpo presente e Finados. Não foi abolido, embora tenha sido fortemente deixado de lado. Nas Missas pelos mortos, o entendimento teológico tem inspirado a fazer o uso do branco, dando-se ênfase não à dor, mas à Ressurreição, à vida.

Apostila Litúrgica Solid-rose-background Simboliza alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento e no 4º Domingo da Quaresma.

Apostila Litúrgica Azul-escuro-quadrado Simboliza a santidade e a divindade. Essa cor não é autorizada para o uso comum. Continua sendo privilégio do Papa e de algumas Igrejas específicas no mundo, tais como a Espanha e a Áustria, por acontecimentos históricos, e aplicáveis somente em algumas poucas festas marianas.


Apostila Litúrgica Ano-li10



Apostila Litúrgica Ano-li11

CICLO DE NATAL


ADVENTO - Inicia-se o ano litúrgico Compõe-se de 4 semanas. Começa a 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 dezembro. A espiritualidade é de preparação para receber o Menino Jesus. Neste período utiliza-se a cor roxa.


NATAL - 25 de Dezembro Festa do Nascimento do Salvador. Termina na Festa do Batismo de Jesus. Neste período utiliza-se a cor branca. O dia do Natal é estendido por 8 dias, ao que chamamos de Oitava de Natal.

Apostila Litúrgica Ano-li12

CICLO DA PÁSCOA

QUARESMA - A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Não se diz "aleluia" e nem se colocam flores na Igreja. Nesse período utiliza-se a cor roxa.

PÁSCOA - Começa com a Ceia do Senhor na quinta-feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial.

Na SEXTA-FEIRA, celebra-se a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano que não se celebra a Missa. Acontece apenas uma ação litúrgica, conhecida também como "Celebração da Cruz" ou "Beijamento da Cruz".


No SÁBADO, acontece a Solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal em preparação para o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. A Páscoa também se estende por mais 8 dias, conhecido como Oitava da Páscoa. A Páscoa se estende até a Festa de Pentecostes, que também é uma solenidade da nossa Igreja. Nesse período usa-se a cor branca e em Pentecostes a cor vermelha.

Apostila Litúrgica Ano-li13

TEMPO COMUM


1ª PARTE - Inicia-se na segunda-feira, após o domingo do Batismo de Jesus, e termina na terça-feira, antes da quarta-feira de Cinzas. A espiritualidade desse período é de esperança e escuta da palavra. Utiliza-se a cor verde. É um tempo de vivência do Reino de Deus.

2ª PARTE - Começa na segunda após Pentecostes e vai até sábado anterior ao 1º Domingo do advento. A espiritualidade desse tempo é a vivência do Reino de Deus.




PARTES DA MISSA

RITOS INICIAIS

Instrução geral ao Missal Romano, n.º 24:
"Os ritos iniciais ou as partes que precedem a Liturgia da Palavra,
isto é, cântico de entrada, saudação, ato penitencial, Glória e oração da coleta,
tem o caráter de exórdio, introdução e preparação. Estes
ritos têm por finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em
assembléia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir
atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia."


Apostila Litúrgica Ano-li14

Saudação - O presidente da celebração começa fazendo o Sinal da Cruz, pronunciando ou cantando: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Retirada na sua maioria dos cumprimentos de São Paulo, é na saudação que o Presidente da Celebração e a assembléia se saúdam.

Ato Penitencial - O Ato Penitencial é um convite que o sacerdote faz para que todos façam um exame de consciência e reconheçam os seus pecados. Na verdade, todos nós somos pecadores. São João, em sua primeira epístola diz: “Aquele que disser que não possui pecado é um mentiroso.” Tal ato pode ser substituído pela aspersão da água, simbolizando a purificação dos pecados. Há de se notar que esse momento não é de caráter sacramental. Para perdão dos pecados graves, devemos buscar o sacramento da reconciliação.

Glória - Hino com que a Igreja congrega no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao cordeiro e lhes apresenta as suas súplicas. Sentindo-nos perdoados e abraçados pela Misericórdia do Pai. Cantamos para louvar e agradecer-lhe as graças recebidas.
É proclamada nos domingos, -Exceto na Quaresma e no Advento,- e em celebrações especiais, de caráter mais solene. Pode ser cantado, porém é necessário respeitar seu conteúdo original.
O 'Glória' pode ser entoado pelo próprio sacerdote e cantado pelo coral, pelos fiéis ou por ambos. A letra não pode ser substituída. Não existe mais o costume de sentar-se durante o canto do 'Glória', nem o Sacerdote, os Bispos ou os fiéis. Todos o ouvem, cantam ou recitam em pé.
Segue-se a letra original que deve ser cantado do 'Glória':


Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados.

Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós Vos louvamos,
nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos,
nós Vos glorificamos,
nós Vos damos graças,
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai:
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós;
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica;
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.

Só Vós sois o Santo;
só Vós, o Senhor;
só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo;
com o Espírito Santo na glória de Deus Pai.

Amém.


Oração da Coleta - Encerra o rito de entrada e introduz a assembléia na celebração do dia.
Dentro da oração da coleta, podemos perceber os seguinte elementos: invocação, pedido e finalidade.
É a primeira oração que recolhe, sintetiza, coleta as motivações, os sentimentos da assembléia. Sua função é dar sentido da celebração do dia.
Nesse momento, o Padre coloca todas as intenções, e no final da oração, o povo responde com a palavra: 'amém'.


LITURGIA DA PALAVRA

Momento de ouvir a Palavra de Deus. Essas leituras são iguais no mundo inteiro.
É importante ressaltar que as leituras previstas para as missas de domingo são três
(exceto nas missas com crianças), mais o salmo responsorial.


Apostila Litúrgica Ano-li15


Primeira Leitura - A primeira leitura costuma ser extraída do Antigo Testamento (parte bíblica que anuncia a vinda do Messias). Mas também são proclamadas leituras do Novo Testamento em certas ocasiões.
Isto é feita para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda do Messias, que é Jesus, e que Ele cumpriu as Escrituras. (Mt 5, 17)


Salmo Responsorial - O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre (em 99% do casos) do livro dos Salmos. É um Salmo,
ou um canto, que nos ajude a compreender melhor a mensagem da primeira leitura.
Sempre que possível o Salmo deve ser cantado, nem que seja apenas a sua antífona, pois foram criadas pelos Judeus para serem cantadas.
Há algumas formas propostas pela Igreja para alternar o cântico do salmo (salmodiar): o cantor (salmista) cantando as estrofes e a assembléia respondendo o refrão.


Segunda Leitura - Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas dos apóstolos (Filipenses, Gálatas, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios... Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas). Essa leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos Apóstolos dirigido às comunidades Cristãs.

O Aleluia - Aleluia significa “louvai a Deus” ou “louvai ao Senhor”. É expressão de profunda alegria e exultação em Deus. Através do Aleluia cantado a assembléia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. É cantado por todos, de pé, primeiramente pelo grupo de cantores ou cantor, sendo repetido, se for o caso; o versículo, porém, é cantado pelo grupo de cantores ou cantor (cf. IGMR, n. 62).
Deve ser cantado com o versículo em todos os tempos litúrgicos, com exceção na Quaresma. Na Quaresma, canta-se o versículo correspondente com uma aclamação aprovada, normalmente a que está no Lecionário.


Aclamação ao Evangelho - Preparamos o anúncio da Mensagem de Jesus, cantando 'aleluia', que significa 'Louvor a Deus'.

Evangelho - Deus nos fala, apresentando-nos o Reino de Deus. Antes de iniciar a leitura do Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o Sacerdote ou o Diácono, incensará o lecionário, e logo a seguir iniciará a proclamação.
O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido.


Homilia - O Sacerdote explica as leituras e o Evangelho. Devemos ouvir com a única intenção de acolher a Palavra de Deus. Esse momento possui força para transformar a nossa mente e o nosso coração. Normalmente, o Sacerdote que preside prega, mas o Diácono também pode fazê-lo, um concelebrante, um Bispo que não esteja presidindo, ou até mesmo outro presbítero que não esteja concelebrando. A homilia jamais deve ser omitida nas Missas dominicais e Solenidades. Nas Missas semanais, a Igreja insiste para que ela também não seja preterida.

Profissão de fé ou Credo - Logo após a homilia, o celebrante inicia, de mãos unidas, a profissão de fé, que é cantada ou recitada por todos, em pé.
Esse é o momento da celebração em que, como Cristãos, devemos professar tudo aquilo em que devemos crer.
Existem dois textos: O niceno-constantinopolitano (mais longo, fruto do Concílio de Niceia, no ano de 325 e Constantinopla em 381); e o de redação simples e popular, conhecida como símbolo dos Apóstolos.
Vale ressaltar que na missa do rito romano, recita-se todos os domingos e nas festas principais ("solenidades") o Credo, normalmente o Credo niceno-constantinopolitano, mas desde 2002 está permitido na Quaresma e no Tempo Pascal substituí-lo com "o Símbolo batismal da Igreja romana, conhecido como o Credo dos Apóstolos".

Oração dos fiéis - Momento em que as pessoas fazem preces lidas ou espontâneas. Com a oração dos fiéis, termina a Liturgia da Palavra e começa a Liturgia Eucarística.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Apostila Litúrgica Litugi10

Preparação das Oferendas - Nesse momento, o Padre e o povo oferecem o pão e o vinho. Cada um oferece a sua vida, seu trabalho e o esforço de todos.
Os dons apresentados (pão, vinho e água) são 'frutos da terra e do trabalho humano' que vão se tornar o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA

É o ponto central e parte culminante de toda a celebração, em que recordamos a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Destacam-se os seguintes pontos:

Apostila Litúrgica Liturg10

Prefácio - É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra de salvação ou por um de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico correspondente ou a comemoração específica do dia. Conclui-se com o canto do Santo.

Invocação do Espírito Santo ou Epíclese - O Padre pede ao pai, por meio de invocações especiais, a força do Espírito Santo, para que os dons oferecidos sejam consagrados 'derramando sobre elas o vosso Espírito afim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso' (2ª Oração Eucarística).

Consagração ou Narrativa da Ceia - O Sacerdote repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia, ao instituir a Eucaristia. Depois, consagra o vinho. Nesse momento, o mistério do amor do pai é renovado em nós. Cristo dar-se por nós ao Pai, trazendo graças para os nossos corações. Dai ser esse um momento de profundo silêncio. A assembléia é convidada a se ajoelhar, aqueles que puderem, levantando-se apenas no momento do 'Eis o mistério da Fé...'

Anamnese - Momento em que a Igreja faz a memória do próprio Cristo, relembrando principalmente a sua bem-aventurada Paixão, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus.

Oblação - A Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando essa memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia Imaculada.

Intercessões - Por meio delas se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste quanto terrestre, e se recordam as irmãs e os irmãos falecidos.

Doxologia - É o louvor final. O Padre eleva o pão e o vinho consagrados, corpo e sangue do Senhor, demonstrando a glorificação de Deus, e é confirmada e concluída pela aclamação do 'Amém' do povo.

Pai Nosso - É uma oração de passagem para a comunhão. Ensinada por Jesus, esta oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em dimensão espiritual, quanto material. Quando se canta o Pai-Nosso, tenha-se o cuidado de se conservar a letra original desta oração bíblica.O abrir os braços não é um gesto inclusivo de todos que recitam a Oração dominical. O que inclui a todos é justamente todos recitarem as mesmas palavras da oração. O(s) sacerdote(s) que celebram estão como únicos mediadores entre a assembleia e Deus e, portanto, abrem os braços, como Moisés o fez quando intercedeu pelo povo e este ganhava a batalha de Refidim.
Nunca vimos alguém abrir os braços junto com o sacerdote quando este abre os seus à oração da Coleta! Ora, esta oração reúne todas as intenções que os fiéis têm consigo para a Santa Missa; todavia, ninguém nunca se sentiu excluído ou desprestigiado por não abrir seus braços como o faz o sacerdote (e somente este, e não também os concelebrantes, quando há).
É igualmente reprovável estender as mãos durante a doxologia que encerra a oração eucarística. Tal gesto pretende oferecer, junto com o sacerdote, o Senhor sacramentalmente presente nas Sagradas Espécies; isso só é feito pelo sacerdote, auxiliado por um diácono, quando houver, ou, em sua ausência, por um concelebrante, quando houver; senão, só o sacerdote executa o gesto de oferecer a Deus Pai a Vítima incruelmente imolada sobre o altar.
Portanto, dadas as circunstâncias de abrir os braços nas celebrações litúrgicas um gesto exclusivamente competente ao ministro ordenado que preside (e que concelebra), não convém que os fiéis acompanhem o mesmo gesto, mas que participem vocalmente da recitação da Oração do Senhor. Senão, fiéis e ordenados com os braços abertos ao mesmo tempo, dará impressão que todos são iguais hierarquicamente; o que é uma grande mentira.
No Brasil, durante a oração do 'Pai-Nosso', a assembléia costuma dar as mãos ou erguê-las para o alto, "imitando o Sacerdote".


Gesto da Paz - Mediante um aperto de mão, ou abraço ou beijo, expressamos nosso desejo de comunhão com os irmãos e irmãs, e ao mesmo tempo, incluímos um compromisso de lutar pela paz e unidade.
O 'Rito pela Paz' não tem caráter penitencial ou de reconciliação, mas de comunicar e manifestar a paz, comunhão e caridade entre os fiéis, pouco antes de se dirigirem até à mesa da Santíssima Eucaristia. O canto da paz pode-se ser omitido.

O Cordeiro de Deus - Terminada a Saudação da Paz, o sacerdote reza ou o coro canta o 'Agnus Dei' (Cordeiro de Deus), que por ser parte do Ordinário da Santa Missa não pode ser mudado por músicas ou invocações que não contenham o inteiro o seu venerado texto.
Enquanto o canto é entoado, o Sacerdote parte a Hóstia, consagrada na mesma Missa, na patena em dois pedaços, seguindo a sua
marcação, enquanto reza, em silêncio, a oração proposta: "Esta é a união do Corpo...". O gesto, ainda que seja pouco percebido pela assembléia, é de extrema importância, afinal, os Evangelhos nos narram que na Última Ceia Jesus partiu o pão para os discípulos e, mesmo a Santa Missa, nos tempos Apostólicos, era chamada de 'Fração do Pão'.
O Cerimoniário (ordenado) ou o Diácono retira a pala de cima do Cálice neste momento pelo lado direito, ou logo que se iniciar o canto do 'Cordeiro'.
Depois de partida a Hóstia em dois pedaços, o Sacerdote parte-a uma terceira vez sobre a patena, dessa vez um pedaço pequeno, normalmente segundo a marcação da própria partícula, e coloca a pequena fração no Cálice. Ainda que não necessariamente, é tradicional fazer-se o Sinal da Cruz, com a partícula antes de deitá-la no cálice. Em seguida, o Sacerdote une as mãos e reza silenciosamente uma das duas orações propostas no Missal (fazendo referência ao Santo Nome do Senhor), e ao, terminá-la faz a genuflexão.


Fração do Pão - O Sacerdote, fazendo memória da ação de Jesus Cristo na Última Ceia, parte a hóstia em vários pedaços. Este gesto significa para nós a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e na mesma comunhão.

Comunhão - Momento em que cada membro da assembléia estabelece íntima união com Jesus. Comungar é receber o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.

Ação de Graças - Momento de silêncio e de profundo contato com Jesus, recebido na comunhão. De coração aberto, colocamos todas as nossas necessidades materiais e espirituais diante do Altar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Conclui-se a Liturgia Eucarística e se passa aos ritos finais.
Os fiéis podem comungar, e são convidados não apenas comungar espiritualmente, mas também a participar do Banquete da Santa Comunhão que, como o próprio nome já diz, demonstra de modo físico e espiritual a união dos fiéis entre si com o Cristo Ressuscitado, Senhor da Igreja.


RITOS FINAIS

A Oração depois da comunhão - O Sacerdote, da cadeira da presidência, levanta-se e, de mãos unidas, diz: 'Oremos', e aguarda um momento de silêncio e oração pessoal. Esse momento deve ser suficiente para que toda a Assembléia coloque-se em pé. Um dos Acólitos apresenta-lhe o Missal, de onde ele canta ou reza a "Oração depois da Comunhão", com os braços abertos, unindo as mãos na conclusão, conforme o costume. A Assembléia responde, "amém". O Sacerdote pode, também, dispensar o uso do Acólito e rezar a "Oração depois da Comunhão" do centro do altar.

Avisos - São importantes para a vida da Comunidade. O ideal é não prolongar muito esse momento importante para não perder seu objetivo.

Benção Final - O Missal Romano traz muitas bençãos solenes para vários tempos litúrgicos e festa dos Santos. Se todos estão sentados, o Sacerdote convida a Assembléia a levantar-se. Em seguida, voltado ao povo, diz "O Senhor esteja convosco...", a assembléia responde "Ele está no...", e segue com a benção final. Se oportuno com a presença de algum Diácono, o mesmo antes da benção diz: "Inclinai-vos para receber a benção." e o Sacerdote principal da celebração prossegue com a benção.




Alfaias e Vasos Sagrados

CÁLICE
Apostila Litúrgica C_000710  
É um dos objetos mais sagrados da celebração porque se destina em receber o sangue de Cristo. É o recipiente no qual se consagra o vinho durante a Missa. Pode ser feito de metal precioso ou de madeira nobre.

PATENA
Apostila Litúrgica C_000410
Pequeno prato, geralmente de metal precioso, para conter a hóstia durante a celebração da Missa. Na Patena será colocada a hóstia maior (hóstia magna), o Corpo de Deus.

ÂMBULA (PÍXIDE OU CIBÓRIO)
Apostila Litúrgica C_000211
É um recipiente de diversos tamanhos destinado a receber as hóstias consagradas que serão distribuídas ao povo ou guardadas no Sacrário (as Santas Reservas).



GALHETAS
Apostila Litúrgica C_000310
Vasilhas em que são colocados a água e o vinho para serem usados durante a Missa.

HÓSTIA
Apostila Litúrgica Hostia10
O pedaço de pão sem fermento, grande e arredondado, que o Padre mostra ao povo no momento da Santa Missa.

PARTÍCULAS
Apostila Litúrgica Partic11
Pequeno pedaço de pão sem fermento, em geral de forma circular, que o Padre consagra para a comunhão dos fiéis.



CORPORAL
Apostila Litúrgica Corpor10
Pano retangular, como pequena toalha, que recebe o cálice, a patena e as âmbulas no altar, ou o Ostensório contendo o Corpo de Jesus para a adoração.


MANUSTÉRGIO
Apostila Litúrgica Manust10
Toalha com que o Sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a Missa.

PALA
Apostila Litúrgica Pala10
Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir o cálice

SANGUÍNEO OU PURIFICATÓRIO
Apostila Litúrgica Sangui10
Tecido retangular com o qual o Sacerdote, depois da comunhão, purifica o cálice e os vasos sagrados e, se for preciso, enxuga a boca e os dedos.

VÉU DO CÁLICE
Apostila Litúrgica Veu-ca10
Pano quadrado com o qual se cobre o cálice (de raro uso)


ARRUMAÇÃO DAS ALFAIAS NA CREDÊNCIA PARA A SANTA MISSA


Cálice - Sanguíneo dobrado em cima - seguido da patena com a hóstia a ser consagrada - coberta pela pala

DEMAIS OBJETOS LITÚRGICO

JARRO
Apostila Litúrgica Jarra10
Recipiente de metal com água limpa, junto à bacia e ao manustérgio, usado para lavar as mãos do ministro da celebração.

CANDELABRO
Apostila Litúrgica Candel10
Grande castiçal com ramificações. Em cada braço, põe-se uma vela.

CASTIÇAL
Apostila Litúrgica Castic10
Suporte destinado a sustentar uma vela, usada nas celebrações.

INCENSO
Apostila Litúrgica Incens10
Resina de aroma suave; produz uma fumaça que sobe aos céus. Símbolo das nossas preces e orações a Deus.

ASPERSÓRIO OU HISSOPO
Apostila Litúrgica C_000510
Objeto metálico usado para aspergir água benta nas pessoas e nos objetos ou lugares a serem abençoados.


LAVABO OU ABLUÇÃO
Apostila Litúrgica Lavabo11
Conjunto de objetos usados para lavar as mãos: bacia, jarro e manustérgio. Durante a Missa o lavabo acontece após a apresentação das ofertas. Também é usado quando há a necessidade de lavar, seja por ocasião do lava-pés, imposição das cinzas, unção das mão do neo-sacerdote.

TURÍBULO
Apostila Litúrgica C_000010
Objeto de metal usado para as incensações durante a celebração. O que carrega o turíbulo recebe o nome de turiferário.

TECA
Apostila Litúrgica C_000810
Pequeno objeto metálico arredondado, com tampa, onde se colocam as hóstias consagradas para serem levadas aos doentes: o Viático.

CRUCIFIXO
Apostila Litúrgica Crucif10
Uma cruz com a imagem do Crucificado que fica sobre o altar ou acima dele durante as celebrações.

CRUZ PROCESSIONAL
Apostila Litúrgica Cruz-p10
Usada nas procissões, à frente de qualquer cortejo, e deve permanecer em lugar nobre no presbitério.

NAVETA
Apostila Litúrgica C_000110
É um objeto em forma de barquinho, usado para guardar o incenso que será colocado no turibulo. Aquele que carrega a naveta é chamado de naveteiro, e fica sempre à esquerda do turiferário.

CALDEIRA OU CALDEIRINHA
Apostila Litúrgica C_000610
Vaso litúrgico onde se coloca água benta para aspersão do povo.

MATRACA
Apostila Litúrgica Matrac10
A matraca é um instrumento muito antigo tocado durante a Semana Santa, entre a Quinta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa, em substituição aos sinos.

OSTENSÓRIO OU CUSTÓDIA
Apostila Litúrgica Ostens10
Objeto de metal precioso utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão

LUNETA
Apostila Litúrgica Luneta10
Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a Hóstia Consagrada, o Corpo de Jesus, dentro do ostensório.

TINTINÁBULO
Apostila Litúrgica Tintin10
Insígnia basilical que consta de uma haste devidamente enfeitada, geralmente com o triregnum e as chaves, e munida de um sino. Junto com a umbela é levado à frente das procissões basilicais.

UMBELA
Apostila Litúrgica Umbela10
Objeto em formato de guarda-chuva, usado para transportar o Santíssimo Sacramento de forma menos solene que o Pálio. É também usada como insígnia das basílicas.

PÁLIO
Apostila Litúrgica Palio10
O Pálio é um manto sustentado por quatro ou mais hastes sob o qual se conduz o Santíssimo Sacramento exposto no ostensório em procissões fora da Igreja.

SACRÁRIO
Apostila Litúrgica Sacrar10
Espaço reservado para guardar a Eucaristia. É ornado, trancado à chave e possui uma luz acessa constantemente para indicar a presença do Santíssimo (à lamparina).

BALDAQUINO
Apostila Litúrgica Baldaq10
Elemento construtivo, arquitetônico, que, como dossel, cobre o altar principal de uma Igreja.

RELICÁRIO
Apostila Litúrgica Relica10
Objeto utilizado para expor à veneração as relíquias dos Santos.

FALDISTÓRIO
Apostila Litúrgica Faldis10
Faldistório é um pequeno banco, geralmente sem encosto, usado pelo Bispo para se sentar ou se ajoelhar em determinados momentos da liturgia.

CÍRIO PASCAL
Apostila Litúrgica Ciriop10
Círio Pascal é uma vela grande abençoada e marcada com símbolos próprios que acende com fogo Santo na Vigília Pascal. Entre os símbolos, encontra-se a cruz, as letras alfa e ômega e os cravos.

CONOPEU
Apostila Litúrgica Conope10
Véu que cobre a porta do sacrário. Varia segundo a cor do tempo.

CARRILHÃO OU CAMPAINHA
Apostila Litúrgica Carril10
Sinos unidos, normalmente pequenos, que tocam juntos. Geralmente usado como campainha durante a consagração.

CREDÊNCIA
Apostila Litúrgica Creden10
Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos de culto.

GENUFLEXÓRIO
Apostila Litúrgica Genufl10
Móvel de madeira e com forros macios usados para auxiliar nas orações em que o Presidente precisa se ajoelhar. Munido de uma elevação forrada, ajuda no encosto dos braços daquele que se ajoelha.

AMBÃO
Apostila Litúrgica Ambao10
Mesa da Palavra de onde se proclama a Palavra de Deus.

ALTAR
Apostila Litúrgica Altar10
Mesa onde se realiza a ceia Eucarística. Representa o próprio Jesus na liturgia.

LAMPARINA
Apostila Litúrgica Lampar10
Pequena lâmpada vermelha que fica sobre o sacrário anunciando que ali se encontra o Santíssimo Corpo de Jesus.

SINETA
Apostila Litúrgica Sineta10
Pequeno sino, usado pelo acólito, durante a consagração e em outros momentos.

ANDOR
Apostila Litúrgica Andor10
Suporte enfeitado com flores utilizado para levar as imagens dos Santos Padroeiros nas procissões.

PRESBITÉRIO
Apostila Litúrgica Presbi11
Local onde ficam os celebrantes e auxiliares e a mesa do altar (deve ser um lugar elevado da Igreja)

SACRISTIA
Apostila Litúrgica Sacris10
Sala anexa à Igreja, onde são guardados os paramentos e objetos religiosos.

PIA BATISMAL
Apostila Litúrgica Pia-ba10
Local da Igreja onde acontecem os batizados, tendo um significado muito especial, pois o Batismo é o primeiro sacramento do Cristão.

VESTES

Apostila Litúrgica Vestes10

Apostila Litúrgica Parte_10

Apostila Litúrgica Parte_10

Apostila Litúrgica Parte_11

FUNÇÕES

Apostila Litúrgica Parte_11

LIVROS

Apostila Litúrgica Parte_12

Admin
Admin

Mensagens : 2
Data de inscrição : 06/04/2017

https://ccpsmk.directorioforuns.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos